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CONCLUSÃO: Nota 1000 Rápida e Fácil

CONCLUSÃO: Nota 1000 Rápida e Fácil

Nesta terceira etapa, retomamos três redações que, apesar de simples, utiliza-se de técnicas nota 1000 cuja estrutura de conclusão é simples e fácil de assimilar. Vale lembrar sempre: se você já segue um modelo próprio e ele tem sido bem avaliado, é claro, mantenha e aperfeiçoe sua escrita. Porém, se você ainda se sente perdido em algum aspecto, este é o momento de arrematar os detalhes ou se inspirar em modelos rápidos e fáceis de conclusão.

TEMA: GESTANTES EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE NO BRASIL

TEXTO 1

Atualmente, no Brasil, há um número alarmante de mulheres grávidas em presídios. A falta de atenção médica humanizada nesse contexto permite-nos considerar que a situação de gestantes em situação de cárcere no país representa um problema a ser enfrentado de maneira mais organizada em nossos dias. Isso se evidencia não apenas pela precariedade nos tratamentos de pré-natal, como também por agressões sofridas por essas mulheres.

Primeiramente, é relevante destacar a ausência de atendimento adequado e respectivos tratamentos necessários a gestantes. Segundo pesquisa publicada pelo portal de notícias G1, cerca de 40% das mulheres grávidas que estão em presídios não tiveram tratamentos apropriados de pré-natal. É, portanto, inadmissível que, em um país com alta taxa tributária, o Governo não esteja investindo atendimentos apropriados para gestantes em penitenciárias, o que põe em risco a vida não apenas da mulher, mas também do bebê.

Somado a isso, há também casos de hostilidade contra essas mulheres, tanto física quanto verbal. “Todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres”, a declaração do filósofo escolástico Tomás de Aquino nos permite refletir sobre os direitos que essas mulheres possuem se serem respeitadas e cuidadas independentemente da situação em que se encontram. É inaceitável que, em um país signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, as grávidas apenadas tenham seus direitos à sua dignidade preservados.

Sendo assim, o Governo Federal deve criar medidas para melhorar a qualidade do pré-natal e do parto em penitenciárias, por meio de cursos de capacitação aos profissionais que atuam nessas circunstâncias, inclusive com fiscalizações desses atendimentos, a fim de se preservarem não apenas a saúde mas a dignidade dessas mulheres.

Comentário: Muitos candidatos pensam que o parágrafo de conclusão precisa ser longo. Para isso, utilizam desnecessariamente dois agentes sócias. Esta primeira conclusão destaca-se por ser curta, objetiva, dentro do tema, e com os 5 elementos necessários para pontuar. Agente: Governo Federal; ação: criar medidas para melhorar a qualidade do pré-natal e do parto em penitenciárias; meio/ modo: cursos de capacitação aos profissionais que atuam nessas circunstâncias; detalhamento: fiscalizações desses atendimentos; finalidade: preservarem não apenas a saúde mas a dignidade das mulheres gestantes.

TEXTO 2

A Lei n° 11492, sancionada em 2009, prevê a garantia de atendimento médico à gestante em cárcere no período pré-natal e no pós-parto. No Brasil, entretanto, inúmeras violações são cometidas em relação a essa parcela da população, como violência e discriminação. Desse modo, convém analisarmos as principais causas e consequências dessa problemática.

Em primeira análise, é importante destacar que a desinformação da sociedade e dos funcionários dos presídios femininos somam impactos negativos na condição das gestantes, consequência da indiferença moral devido à situação em que elas se encontram. Ademais, os problemas também se evidenciam no pós-parto, no qual o Estado não assegura acompanhamento à criança definitivo em creches, apesar de ser garantido por lei, o que compromete a saúde emocional dos filhos. Dessa maneira, é inadmissível que, em um país cuja Legislação se apoia na Constituição Cidadã de 1988, os Órgãos Competentes não garantam atendimento humanizado às gestantes em cárcere.

Em segundo plano, torna-se evidente a violência moral e física que essas mulheres sofrem no cenário brasileiro atual. De acordo com dados da pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, conhecida como Fiocruz, 15% das mulheres sofreram violações durante o parto e 36% relataram a ausência dos exames necessários da gravidez. Nesse viés, é nítido o descaso quanto às necessidades básicas das gestantes e à infração de seus direitos na sociedade brasileira, o que contraria a Lei nº 11492.

Portanto, é necessário que o Estado tome providências para amenizar o impasse atual. Sob esse aspecto, urge que o Governo Federal, por meio de projeto do Ministério da Saúde, promova programas para a maior disponibilização de médicos nos presídios femininos, com profissionais da ginecologia e obstetrícia que garantam saúde e bem-estar à mãe e ao bebê. Desse modo, um Brasil com menores índices de descasos e melhores condições para as grávidas em cárcere deixará de ser utopia.

Comentário: Um pouco mais longa, esta conclusão traz uma frase de evocação do agente. Dentro do tema, apresenta os 5 elementos e isola a finalidade numa oração a parte. Desse modo, o autor consegue organizar sua conclusão em três períodos. Essa é uma boa estratégia para quem quer fugir da conclusão “tijolão” redigida em parágrafo único.

TEXTO 3

No século XVIII, a França passou por um período em que o Estado negligenciava as aspirações de seu povo e desrespeitava condições humanas básicas de existência. De forma análoga, ocorre atualmente, no Brasil, em relação à precária situação das gestantes mantidas em cárcere. Isso não só se deve à falta de acesso a tratamentos médicos adequado como também às agressões durante o parto.

Convém ressaltar, a princípio, que, de acordo com o Jornal Nacional, boa parte das gestantes em cárcere, no Brasil, não tem acesso a exames médicos para analisar a saúde do feto. Dessa maneira, é evidente o descaso com as grávidas no concernente empecilho. Destarte, é inadmissível que o Brasil — país cuja trajetória na história é, consideravelmente, marcada pela luta a favor da saúde pública — aceite o tamanho absurdo que, por consequência, abala seus cidadãos.

Além disso, segundo a revista Exame, há um, relativamente, alto número de agressões às gestantes, na mencionada situação, durante o parto. Nesse sentido, é relevante salientar que, sob perspectiva biológica, tais atos podem ocasionar lesões irreversíveis tanto para o feto – disposto a distúrbios neurológicos – quanto para a mãe. Portanto, é inaceitável que a nação brasileira — após, significativamente, tantas revoltas em prol do bem-estar da população — admita a relatada incongruência que, por conseguinte, degrada a qualidade de vida de seus cidadãos.

Desse modo, é imprescindível que o Governo Federal providencie assistência médica qualificada nos presídios brasileiros — vista a necessidade dessa ação para a saúde das grávidas e do feto —, de modo que as consultas e os partos sejam monitorados, com estrutura hospitalar e psicológica adequados. Nesse sentido, espera-se promover a humanização do tratamento dispensado a gestantes no Brasil, um panorama de respeito às minorias sociais, diferente do cenário europeu de indiferença que culminou na chamada Revolução Francesa.

Comentário: Conclusão dentro do tema, organizada em dois períodos que apresenta retomada do repertório sociocultural “cenário francês do século XIII”. A retomada do repertório é um importante recurso para valorizar a competência 2 e arrematar o texto com impacto. Os elementos são bem marcados com os elementos coesivos “de modo que”, “com” e “espera-se”, o que indica respectivamente “meio/modo”, “detalhamento” e “finalidade”.

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