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Tempo, Clima e Elementos Climáticos

Tempo, Clima e Elementos Climáticos

Aprenda sobre Tempo, Clima e Elementos Climáticos. 

DIFERENÇAS EXISTENTES ENTRE TEMPO E CLIMA

TEMPO ATMOSFÉRICO

Corresponde a um estado momentâneo da atmosfera num determinado lugar, com relação à combinação de certos fenômenos físicos (nebulosidade, temperatura, etc). Ele pode mudar em alguns instantes.

CLIMA

Corresponde ao comportamento do tempo em uma determinada região durante um período relativamente longo, ou seja, representa uma sucessão de diferentes tipos de tempo. Os climas diferem de região para região devido à presença de um conjunto distinto de fatores climáticos.

A PREVISÃO DO TEMPO

Nos dias atuais, as informações relacionadas a previsão do tempo meteorológico, chegam até as pessoas de diversas formas. A imprensa através de jornais, revistas, rádios e sites na internet, além dos aplicativos disponibilizam diariamente essas informações.

Esse tipo de serviço, associado a meteorologia, analisa dados obtidos através de estações meteorológicas que realizam medições de ventos, pressão, temperatura e umidade por meio do uso de diversos aparelhos.

A figura acima representa uma Estação Meteorológica. 

Além desses recursos, a meteorologia, utiliza satélites artificiais que monitoram as condições atmosféricas. Estes fornecem informações mais precisas, através de imagens, sobre o comportamento das massas de ar.

A figura acima representa o Uso de tecnologia nas previsões do tempo meteorológico.

ELEMENTOS DO CLIMA

São utilizados para identificar as diferenças entre o clima dos locais. Afinal, é medindo a temperatura, a umidade, a pressão atmosférica e os ventos que podemos dizer se um local é mais frio ou mais quente; mais úmido ou mais quente; com ou sem vento.

TEMPERATURA

É a intensidade de calor existente na atmosfera. Já a amplitude térmica é a variação de temperatura entre o dia e a noite; ou entre o verão e o inverno.

UMIDADE

É a quantidade de vapor d’água presente na atmosfera num dado momento, resultado do processo de evaporação das águas da superfície terrestre e do processo de evapotranspiração das plantas. Influencia diretamente na ocorrência de chuvas. Quanto maior a umidade, maior a possibilidade de precipitação, seja através de chuva ou neve. Cabe frisar que, de acordo com a situação podem ocorrer três diferentes tipos de chuva:

• Chuva frontal – Ocorre quando há um contanto entre duas massas de ar de características diferentes. São chuvas mais comuns no inverno brasileiro.

• Chuva orográfica ou chuva de relevo – Barreiras de relevo impedem a passagem das massas de ar em atingir grandes altitudes, o que causa a queda da temperatura e a condensação do vapor.

• Chuva de convecção ou chuva de verão – Em dias quentes o ar mais próximo à superfície fica menos denso e sobe para camadas superiores da atmosfera carregando umidade. Ao atingir altitude mais elevadas a temperatura diminui e o ar condensa ocorrendo posteriormente precipitação de gotículas de água (chuva). São chuvas rápidas e intensas.

A formação de nuvens no céu também tem a ver com a umidade. Porém, o deslocamento do ar úmido (ou seco) de um local para o outro tem a ver com a pressão atmosférica.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA

É a medida da força exercida pelo peso do ar contra uma área. Varia de acordo com a altitude e com a latitude. Influencia diretamente a circulação dos ventos. Isso porque os locais com alta pressão atmosférica (AP), ou seja, muito ar, são os locais de onde saem os ventos. Já os locais com baixa pressão atmosférica (BP), isso é, com pouco ar, são os locais para onde os ventos se deslocam. Portanto, os ventos sopram de áreas anticiclonais (alta pressão) para áreas ciclonais (baixa pressão).

Com isso, no mundo tendem a se formar áreas com mais ar e áreas com pouco ar. As áreas ciclonais são as que recebem fluxos de ar e, por isso, são mais úmidas. As áreas anticiclonais são os locais de onde os ventos saem, e por isso, são mais secas. Áreas ciclonais costumam ter muitas nuvens no céu, enquanto áreas anticiclonais costumam estar predominantemente com o céu limpo, sem nuvens.

Quanto à altitude, a dinâmica é simples: quanto mais alto é o local, menor é a pressão atmosférica. Quanto mais baixo é o local, mais é o peso do ar sobre aquela região, ou seja, maior é a pressão.

VENTOS

São fluxos de ar que se deslocam de um ponto a outro da Terra por conta das diferenças de pressão atmosférica. Destacam-se os ventos alísios, que são ventos úmidos que saem dos trópicos em direção ao Equador; os contra-alísios, ventos secos que fazem o caminho oposto; a brisa e as monções.

Os alísios são um tipo de vento constante e úmido que tem ocorrência nas zonas subtropicais em baixas altitudes. Ele sopra nos trópicos na região do Equador de leste para oeste e por serem úmidos provocam grande incidência de chuvas.

O encontro dos ventos alísios na região equatorial forma o que se conhece como Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), um fenômeno que provoca chuvas na Amazônia e colabora na formação dos chamados “rios voadores” amazônicos.

Enquanto isso, os ventos contra-alísios colaboram para formar os maiores desertos do mundo, pois são ventos secos que chegam constantemente aos trópicos, fazendo com que as áreas próximas aos trópicos fiquem a maior parte do tempo sem receber ventos úmidos e, portanto, sem chuva. Logo, conforme mostra o esquema a seguir, os ventos alísios levam chuva aos locais próximos ao Equador; e os ventos contra-alísios impedem a chuva nas áreas próximas aos trópicos.

A figura acima representa uma Circulação Atmosférica. 

A figura acima representa a Circulação Atmosférica: Célula de Hadley, Célula de Ferrel e Célula Polar.

Já as monções são ventos periódicos que atingem o Sul da Ásia e mudam de direção entre o verão e o inverno. No inverno, são secos e sopram do continente para o mar. No verão, são úmidos e sopram do mar para o continente, provocando fortes chuvas e gerando enchentes graves em países como o Paquistão, Bangladesh e Índia.

A figura acima representa a Monção de Inverno. 

A figura acima representa a Monção de Verão. 

A mesma coisa acontece, porém em escala muito menor, no litoral da maior parte dos lugares do mundo, inclusive o Brasil. Durante o dia, o vento sopra do mar para o continente, provocando a brisa marítima. À noite, a brisa terrestre sopra do continente em direção ao mar.

A figura acima representa a Brisa Marítima. 

A figura acima representa a Brisa Continental. 

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