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SISTEMA URINÁRIO HUMANO

SISTEMA URINÁRIO HUMANO

Aprenda sobre Excreção, Sistema Urinário e Controle Hormonal.

EXCREÇÃO

Muitas são as reações químicas que ocorrem a cada segundo dentro de nossas células. Em algumas situações, os produtos formados por uma primeira reação servem como substrato para que a segunda ocorra. Já em outros casos, há a formação de subprodutos tóxicos que devem ser eliminados para que nosso corpo não sofra as consequências. Estes subprodutos, como o gás carbônico e a amônia, são as excretas.

Neste módulo daremos atenção especial às excretas nitrogenadas: amônia, ureia e ácido úrico. Como a primeira é extremamente tóxica e demanda uma grande quantidade de água para ser eliminada, a maioria dos organismos terrestres investe energia em processos capazes de transformá-la em ureia ou ácido úrico. Nós conseguimos produzir as três formas, porém eliminamos majoritariamente a ureia por ser um intermediária em toxicidade e gasto de água e energia.

SISTEMA URINÁRIO

O sistema urinário humano é composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Os rins recebem o sangue através do sistema circulatório e o filtram, retirando as excretas nitrogenadas e outras substâncias que se encontram em excesso, produzindo a urina. Os ureteres conduzem este produto da filtração renal até a bexiga que o armazena até que chegue o momento de eliminação através da uretra.

Cada rim possui milhares de néfrons que atuam como unidades funcionais filtradoras. Assim, o sangue que chega aos rins através de artérias atinge os néfrons por arteríolas que se embolam e originam o glomérulo renal. Este glomérulo extravasa a parte líquida do sangue juntamente a várias substâncias (água, vitaminas, glicose, hormônios, sais, excretas nitrogenadas, etc) formando o filtrado glomerular.

O filtrado glomerular, depois de recolhido pela cápsula néfrica (cápsula de Bowman), passará por uma série de canais conhecidos, respectivamente, como: túbulo contorcido proximal, alça néfrica (alça de Henle) e túbulo contorcido distal, até atingir, por fim, o ducto coletor.

Durante a passagem por essa série de canais, o filtrado glomerular perde algumas de suas substâncias que são devolvidas ao sangue. Desta forma, moléculas importantes como as de alguns sais, vitaminas, hormônios e água não são completamente eliminados com a urina.

Ao atingir o ducto coletor, a urina já está formada. Em sua composição ainda há água, sais e, principalmente, ureia.

CONTROLE HORMONAL

Dois hormônios atuam de maneira importante no controle do sistema excretor (urinário): hormônio antidiurético (ADH ou vasopressina) e aldosterona. O primeiro é produzido no hipotálamo e, através da circulação sanguínea, atinge os néfrons promovendo o aumento da reabsorção de água e, consequentemente, reduzindo o volume urinário. O segundo, por outro lado, é sintetizado pelas suprarrenais e atua nos rins promovendo maior retenção de sais minerais.

É importante ressaltar que, apesar de terem as funções apontadas anteriormente, estes hormônios também ajudam a controlar a pressão sanguínea. Um efeito direto do ADH, por exemplo, é aumentar o volume de líquido nos vasos sanguíneos ou, em outras palavras, aumentar a quantidade de sangue circulante. A aldosterona atua de maneira mais indireta. Ao elevar a taxa de sais na circulação ela favorece a captação de líquidos e acaba chegando ao mesmo resultado que a vasopressina.

Um cuidado particularmente importante quanto a estes hormônios diz respeito à ingestão de bebidas alcoólicas, uma vez que o etanol inibe a produção de ADH. Assim, quanto mais um indivíduo bebe, menos secreta este mensageiro, e maior é a vontade de urinar. Como consequência da eliminação excessiva de água pode haver desidratação severa que leva à ressaca.

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