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SEQUENCIADORES I – PRONOMES RELATIVOS

SEQUENCIADORES I – PRONOMES RELATIVOS

Os textos são unidades que apresentam um conjunto de características e propriedades que lhes garantem sua funcionalidade.

Esses fatores de textualidade compreendem diversos aspectos, como a construção de uma unidade de sentido, a coerência com a qual se constrói, a adequação ao contexto, a aceitabilidade e os objetivos com os quais se relaciona e a quem se destina, entre inúmeros outros fatores.

Alguns desses aspectos dizem respeito à estruturação do próprio texto e à articulação entre suas partes. Daí, uma importante área de estudo corresponde aos elementos de articulação textual. Articuladores textuais são as expressões, normalmente pertencentes às classes dos advérbios, das conjunções, das preposições e dos pronomes, que desempenham papel de encadear significados na construção de um texto.

Essas expressões podem-se apresentar como elementos que relacionam diferentes estruturas do texto, como sintagmas, orações, períodos, parágrafos ou até mesmo segmentos maiores de um texto. Além disso, colaboram na tarefa da compreensão do discurso – seja na esfera cognitiva, ao orientar sobre quais caminhos interpretativos devem ser percorridos pelo leitor; na esfera enunciativa, ao estabelecerem marcos temporais, referências pessoais ou espaciais e, até mesmo, ao próprio ato enunciativo; e, por fim, na esfera argumentativa, por apresentarem as bases da construção ideológica do discurso, incluindo seus sentidos argumentativos.

PRONOMES SEQUENCIADORES

Os pronomes têm uma importante função na construção de textos. São eles os responsáveis por fazer referências internas (endofóricas) a elementos do texto, tanto para recuperar informações (função anafórica) quanto para antecipar informações (função catafórica).

Assim, as funções dos pronomes na estrutura do texto ultrapassam as simples classificações morfológicas, já que seu emprego pode revelar estratégias argumentativas diversas e fornecer ou ocultar significados ao leitor.

PRONOMES RELATIVOS

Sabemos que os pronomes são palavras que substituem ou acompanham um substantivo, limitando sua significação. No entanto, torna-se importante sabermos empregá-los corretamente nos nossos textos. Para isso, é necessário conhecer suas funções dentro da frase. Em primeiro lugar, veremos os pronomes relativos.

Os pronomes relativos são importantes elementos de coesão, uma vez que introduzem uma oração subordina- da adjetiva – além de retomar o sentido do termo ante- cedente. Atuam, portanto, como pronomes e conectivos a um só tempo.

QUE

O pronome que pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais nas orações adjetivas explicativas, usado com um antecedente substantivo.

As atrizes estavam imitando célebres cantores, os quais faziam esses trejeitos no palco.

Célebres cantores >(antecedente),(oração subordinada adjetiva explicativa).

• Preferencialmente, emprega-se QUE depois das preposições monossilábicas a, com, de, em, por.

A dor é um buraco fundo a que ninguém quer descer.
(Cora Coralina)

Aquelas horas em que me desesperava…
(Clarice Lispector)

• Quando o que vier depois do pronome demonstrativo O, será sempre pronome relativo.

Ele não sabe o que faz. Sei o que estou fazendo.

QUEM

Usamos o pronome relativo quem preferencialmente com referência a pessoas.

O homem a quem mais admiro é o Papa João Paulo II.
Premiado pelo destino é quem tiver filhos de quem ele seja o pai.
(J. J. Veiga)

I. Não sendo verbo transitivo direto, o pronome aparecerá antecedido de preposição exigida pelo verbo ou pelo nome.

A pessoa por quem mais tive ciúme foi Denise.

Marcos era o rapaz a quem ela esperava.

II. Quando usamos o pronome relativo quem sem antecedente, ele recebe o nome de relativo indefinido.

Quem tudo quer nada tem.

Não imaginamos a quem entregar todo aquele material.

QUANTO

Quanto, precedido de TUDO, é pronome relativo.

Dei tudo quanto possuía.
Cesse tudo quanto cante antiga musa.
(Luís Vaz de Camões)

CUJO

O pronome adjetivo cujo exprime geralmente posse, sendo o antecedente o possuidor e o consequente, a coisa possuída (com a qual concorda em gênero e número).

Comprei um livro cujo enredo muito me agradou. Esse é o
computador cujos comandos falham inexplicavelmente.

III. Constitui inadequação o emprego de cujo ou cuja seguidos de artigos definidos.

A pessoa cuja a casa é bonita. → inadequado

A pessoa cuja casa é bonita. → certo

IV. Note que a regência de certos verbos exigirá cujo antecedido de preposição.

O pai de cuja casa foi tirada a moça encontra-se em estado de desespero.

Aquele proprietário, em cujas terras construíram casas sem permissão, vai entrar com ações de despejo e reintegração de posse.

A viúva a cuja filha você se refere…

ONDE

Onde é pronome relativo quando possui sentido de em que; deve ser empregado na indicação de lugar.

Viajamos para a cidade onde mora meu pai.

Quero mostrar-lhe a casa onde passei parte da minha infância.

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