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PERÍODO COMPOSTO II – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

PERÍODO COMPOSTO II – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Orações adjetivas são orações que equivalem a um adjetivo, exercendo a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal. 

ORAÇÕES ADJETIVAS

Orações adjetivas são orações que equivalem a um adjetivo, exercendo a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal. Quando desenvolvidas, o conectivo obrigatório que as introduz é sempre um pronome relativo. Há dois tipos de orações adjetivas: as restritivas e as explicativas.

A ideia consiste no fato de que um adjetivo pode reduzir o sentido amplo de um substantivo (“um homem alto”, o adjetivo retira do conjunto de seres indicados por “homem” qualquer exemplar que não seja alto); ou pode atribuir uma impressão (“uma paisagem bonita”, o adjetivo, em lugar de restringir, agrega uma impressão do enunciador).

Os adjetivos, quando funcionam para restringir, apresentam caráter mais objetivo e tornam-se necessários à compreensão da frase. Quando indicam uma impressão, denotam maior subjetividade e não são indispensáveis à compreensão da informação básica enunciada, mas podem indicar posicionamento ideológico ou argumentativo, o que os torna importantes na construção. Vejamos um exemplo:

As belas e grandes florestas brasileiras são alvo de interesses econômicos perversos.

No exemplo, “belas e grandes” têm função meramente impressiva, não contribuindo de forma efetiva para a compreensão da mensagem. “brasileiras” e “econômicos” são adjetivos distintivos e que tornam precisos e claros os conceitos substantivos aos quais se ligam. Por fim, o adjetivo “perversos” é subjetivo e passa uma impressão do enunciador, entretanto, introduz um juízo de valor importante para a construção argumentativa de sua posição.

Assim, quando tais conceitos são aplicados ao período composto, as orações subordinadas adjetivas restritivas limitam a significação do nome a que se referem, constituindo-se em uma restrição ao sentido do substantivo. São, portanto, indispensáveis à compreensão do período. Nesse caso, não há pausa em relação ao antecedente, por isso não são separadas por vírgulas.

Os homens que não praticam exercícios têm menor expectativa de vida.

Perceba que, neste caso, apenas à parcela dos homens que não praticam exercícios pode ser imputada a menor expectativa de vida.

Já as orações subordinadas adjetivas explicativas indicam simples explicação ou acréscimo de informação ao nome a que se referem, exprimindo o sentido geral do termo. Em verdade, valem como um verdadeiro aposto de um nome da oração principal, sua eliminação não provoca mais do que um prejuízo estilístico ao período, podendo-se compreendê-lo logicamente em sua ausência. Isola-se do termo antecedente por uma pausa, representada na escrita por vírgulas.

O Sol, que é uma estrela, é o centro do nosso sistema planetário.

Perceba que há somente adição de explicação ao termo sol, dispensável ao entendimento básico da frase. O emprego de vírgulas nas orações adjetivas pode gerar frases de sentidos completamente distintos.

Os balões que decolavam eram aplaudidos pela multidão.

Os balões, que decolavam, eram aplaudidos pela multidão.

Apesar de apresentar estrutura idêntica, seus significados são bastante distintos, já que no período primeiro, entende-se que nem todos os balões decolavam, apenas uma parte deles é que alçava voo. Mais até: apenas aqueles que ganhavam os céus eram aplaudidos. Daí a lógica classificação da oração como adjetiva restritiva.

No segundo período, há nítido entendimento de que todos os balões decolavam e, por isso mesmo, eram aplaudidos pela multidão. Fica claro o porquê de a oração classificar-se como adjetiva explicativa.

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