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CLASSES GRAMATICAIS – Pronomes Pessoais e de Tratamento

CLASSES GRAMATICAIS – Pronomes Pessoais e de Tratamento

Definindo o Pronome: É a palavra que designa os seres, ou a eles se refere, em caráter estritamente gramatical, isto é, sem jamais os nomear nem lhes conferir um conceito determinado.

Funciona como determinante, quando se liga a substantivos; ou como núcleo, ao substituir o substantivo.

O pronome determina a posição do ser no espaço comunicacional, denotando as três pessoas do discurso: 1ª (quem fala), 2ª (com quem se fala) e 3ª (de quem se fala).

Os pronomes podem ainda apresentar outra classificação, segundo o processo referencial que evidenciam. Assim, as referências externas ao texto, isto é, ligadas ao espaço, tempo e pessoa contextuais, são chamadas de exofóricas, constituindose em elementos a serem combinados com imagens, gestos ou conhecimentos prévios por parte dos interlocutores.

A maioria das referências, contudo, ocorre interna ao texto, classificando-se como endofóricas. Nesse caso, quando houver retomada de termo, elemento ou conceito anterior, teremos uma referência anafórica; ao passo que quando o pronome antecipar a ligação a seu substantivo, teremos referência catafórica.

PRONOMES PESSOAIS

Este tipo de pronome refere-se diretamente às pessoas do discurso, apresentando-se flexionado em dois casos: o reto, possuindo função de sujeito ou predicativo; e o oblíquo, com função de complemento. Este último se divide em dois: os átonos, usados sem preposição; e os tônicos, sempre regidos de preposição.

Particularidades dos pronomes pessoais

As formas de terceira pessoa devem ser usadas sempre com muita atenção, pois, normalmente, geram dúvida quanto à forma correta de utilização.

Os pronomes se, si e consigo apresentam, no português falado no Brasil, valor reflexivo, de modo que não podem ser usados para se referirem à terceira pessoa do discurso, senão àquela declarada pelo próprio sujeito.

Espantou-se consigo. (consigo mesmo)

Isso serviu-lhe para alerta a si mesmo dos problemas.

Os pronomes o(s), a(s) funcionam como complementos diretos do verbo, deixando o pronome lhe(s) a função de objeto indireto.

Vi-o passar por aqui.

Amo-a mais que tudo.

Perguntei-lhe se viria conosco.

Os pronomes o(s), a(s) guardam ainda outra particularidade quando combinados a formas verbais que terminam pelas consoantes r, s ou z. Nesse caso, além da queda da consoante final, o pronome transforma-se em lo(s), la(s).

Posso cantar a canção> posso cantar + a> posso cantá-la

Gyslaynne fez os exercícios> Gyslaynne fez +os > Gyslaynne fê-los

Eu quis o bolinho de arroz> Eu quis + o> Eu qui-lo

Com as formas verbais terminadas pela consoante m, os mesmos pronomes assumem as formas no(s) e na(s). Deve-se ter cuidado para não confundir a forma nos de terceira pessoa do plural com a forma nos, referente à primeira pessoa do plural.

Eles trouxeram as saladas > Eles trouxeram +as > Eles trouxeram-nas

Esqueceram os documentos aqui > Esqueceram +os aqui > Esqueceram-nos aqui.

A própria forma nos, de primeira pessoa do plural, guarda modificação, quando combinada às formas verbais equivalentes.

Esquecemos +nos de fechar a porta > Esquecemo-nos de fechar a porta.

Quanto ao uso gramatical, deve-se atentar para a função de sujeito representada pelos pronomes retos e para a função de objeto desempenhada pelos pronomes oblíquos. Identificar se pronome é reto ou oblíquo pode ser um problema, especialmente quando seu uso é precedido por preposição. Neste caso, deve-se atentar para a função do pronome: se funciona como sujeito de um verbo é reto, caso contrário deverá ser oblíquo.

Não há problemas entre eu e tu. (INADEQUADO)

Não há problemas entre mim e ti. (ADEQUADO)

Papai deu o carro para mim dirigir. (INADEQUADO)

Papai deu o carro para eu dirigir. (ADEQUADO)

Cuidado com inversões entre orações, pois, por muitas vezes, elas escondem as reais funções dos termos:

Não é trabalho para eu fazer isso. (INADEQUADO)

Não é trabalho para mim fazer isso. (ADEQUADO)

O sujeito da frase acima é a oração “fazer isso” que, na ordem direta ficaria: “Fazer isso não é trabalho para mim”. Fica evidente, com a alteração da posição dos termos na frase, a função de complemento exercida pelo pronome.

Pronomes de tratamento

Os pronomes de tratamento são uma subclasse dos pronomes pessoais, equivalendo a formas cerimoniosas destinadas a um interlocutor revestido de maior solenidade. Valem por verdadeiros pronomes pessoais. Embora designem a pessoa com quem se fala (2ª), esses pronomes levam o verbo e outras referências para a 3ª pessoa.

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