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PERÍODO COMPOSTO III – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

PERÍODO COMPOSTO III – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

Aprenda sobre as Orações Subordinadas Adverbiais. 

O QUE É UMA ORAÇÃO ADVERBIAL?

Oração adverbial é aquela que indica uma circunstância à oração principal, possuindo valor de advérbio, exercendo a função de adjunto adverbial. São de nove tipos e, quando desenvolvidas, podem ser identificadas pela conjunção que as introduz.

Muitas das vezes, tais conjunções são, de fato, locuções conjuntivas, isto é, grupos de palavras formados por preposição – assinalando a noção circunstancial que indica a circunstância propriamente dita – e a conjunção que, marcando o papel sintático da subordinação à principal.

Alguns advérbios ou unidades de valor adverbial funcionam para introduzir tais orações, já sendo incorporados, nas classificações mais comuns como verdadeiras conjunções.

TIPOS DE ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL

Seguindo a classificação tradicional das conjunções subordinativas, que reserva a classificação de integrantes às orações substantivas, todas as nove restantes dão origem a orações subordinadas adverbiais, que levam o mesmo nome das conjunções que lhe emprestam as relações de circunstância.

a) Causal

Indica o fato determinante (causa) da realização (ou não) daquilo que se declara na oração principal. As principais conjunções que a introduzem são como, já que, visto que, porque, porquanto, na medida em que.

Como era feriado, pude levantar-me mais tarde.

Teve a solicitação negada, já que não havia anexado a documentação completa.

b) Consecutiva

Exprime o resultado da declaração feita na oração principal. Suas típicas conjunções são tanto que, tão que, que.

Riu tanto que passou mal.

Era tão assustadoramente feio que fazia a criança chorar.

c) Condicional

Apresenta circunstância da qual depende a realização do fato contido na oração principal. É introduzida normalmente por se, caso, desde que.

Se houver problemas, ligue para mim.

Vou à festa, caso não chova.

d) Comparativa

Estabelece uma comparação em relação à oração principal. É comum neste tipo de construção a omissão do verbo na segunda oração. As principais conjunções são mais/menos (do) que, tão que, como.

Elas falam como papagaio. (fala)

Ele come mais do que um elefante! (come)

e) Concessiva

Expressa um fato – real ou suposto – que poderia opor-se à realização do fato da principal, sem, contudo, frustrá-lo. É um tipo de oposição fraca, diferenciando-se das coordenadas adversativas, que expressam forte contrariedade. As conjunções mais comuns que introduzem ideias concessivas são embora, mesmo que, ainda que.

Ainda que todos me peçam, eu não vou.

Quero pular de asa delta, embora eu tenha medo de altura.

O mestre Said Ali destaca outro papel das concessivas, quando se referem a uma qualidade ou modalidade, tomadas em grau intensivo e sem limites. Nesses casos, são as expressões por mais…que, por muito…que as introdutoras da oração.

Por mais que eu estude, não consigo entender a matéria.

f) Conformativa

Traduz conformidade de um pensamento com aquele contido na oração principal, o acordo entre um fato e outro. Classicamente introduzida por conforme, segundo, consoante, como.

Como dizia papai, não há mais honestidade nos dias de hoje.

Fizemos todo o trabalho conforme nos orientou o professor.

g) Temporal

Traz à cena um acontecimento ocorrido num tempo relativo à oração principal, equivalem-se perfeitamente às noções circunstanciais do adjunto adverbial temporal: anterioridade, posteridade, simultaneidade, repetição periódica e término. As principais conjunções que lhe introduzem são quando, enquanto, desde que.

Desde que chegou, não parou de conversar.

Não vou descansar enquanto não se fizer justiça!

h) Proporcional

Denota o aumento ou diminuição que se faz paralelamente no mesmo sentido ou em contrário a outra dessas relações proporcionais. Normalmente vem introduzida por à medida que, à proporção que, ao passo que.

À medida que o céu escurecia, mais pessoas pegavam seus guarda-chuvas.

Há ainda aquelas que se apresentam de forma correlata, usando as expressões quanto mais, quanto menos, quanto maior, quanto menor, quanto melhor, quanto pior.

Quanto maior o homem maior o tombo.

i) Final

Representa a finalidade do fato expresso na oração principal, a meta a ser alcançada ou o objetivo da ação da outra oração. Sua introdução mais típica ocorre com para que, a fim de que, que.

Minha mãe fez um sinal para que meu pai parasse com aquela discussão.

Espremia a fruta até o final a fim de que não restasse a menor gota de sumo.

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