MAGNETISMO – INTROD E OERSTED
ÍMÃS
A palavra magnetismo é oriunda de Magnésia, que era o nome de uma região da Grécia antiga onde eram facilmente encontrados imãs naturais. Tales de Mileto, matemático e filósofo que viveu no século VI a.C., afirmava que a substância tinha “alma” e podia atrair pedaços de matéria inanimada, “aspirando-os”, para os antigos pensadores as substâncias tinham vontades e desejos como se fossem seres vivos.
Em 1820, o professor de física da Universidade de Copenhague, Hans Christian Oersted (1777-1851) provou de forma experimental uma relação entre fenômenos elétricos e magnéticos, desde então ficou comprovado que tanto ímãs naturais quanto correntes elétricas geravam campo magnético, daí o nome eletromagnetismo.
Os ímãs naturais ou magnetos são corpos caracterizados pela propriedade de atrair certos materiais além de interagirem entre si. Essas propriedades magnéticas são possuídas por pedras naturais que contêm um minério denominado magnetita.
Hoje em dia, por um processo chamado de imantação, já é possível criar um ímã artificial.
POLOS DE UM ÍMÃ
Quando aproximamos limalhas de ferro de um ímã, vemos uma concentração maior de limalhas em certas regiões. Todo ímã possui regiões em que as ações magnéticas são mais acentuadas e essas regiões recebem o nome de polos magnéticos. Todo ímã possui dois polos: um polo norte (N) e um polo sul (S).
LEIS DAS AÇÕES MAGNÉTICAS
Polos de mesmo nome se repelem e polos de nomes diferentes se atraem na razão inversa do quadrado da distância que os separa.
INSEPARABILIDADE DOS POLOS DE UM ÍMÃ
Devido a inúmeras experiências, os físicos concluíram que é impossível separar os dois polos de um ímã. Portanto não existe a carga magnética (monopolo), quando se quebra um ímã ao meio, na verdade, nós passamos a ter dois novos ímãs, cada um com um polo Norte e um polo Sul.
Ao aproximar um material ferromagnético, como, por exemplo o ferro, níquel ou cobalto, de um ímã este passa a exibir propriedades de ímã de forma temporária, diz-se que este metal está imantado artificialmente.
ÍMÃS ELEMENTARES OU DOMÍNIOS MAGNÉTICOS
Apelando para o modelo clássico do átomo, podemos supor que o movimento do elétron em torno do núcleo atômico se comporta como uma pequena corrente elétrica infinitesimal. Graças à essa corrente é gerado um campo magnético elementar que respeita uma certa orientação. Em um ímã, essa orientação possui uma direção privilegiada, tornando a peça imantada.
MAGNETISMO NA SUBSTÂNCIA
FERROMAGNÉTICA: substâncias ferromagnéticas sofrem uma forte atração do campo magnético, independente do polo, seus ímãs elementares se alinham e o corpo passa a ter propriedades magnéticas. Como exemplo: ferro, níquel, cobalto e etc.
PARAMAGNÉTICA: sofrem uma pequena atração do campo, seus ímãs elementares se alinham com difi culdade e facilmente retornam à condição de desordem. Como exemplo: Alumínio, Náilon, Magnésio e etc.
DIAMAGNÉTICA: sofrem uma pequena repulsão do campo magnético, seus ímãs elementares se alinham no sentido oposto ao das linhas de indução. Como exemplo: Ouro, Prata, Cobre e etc.
EXPERIÊNCIA DE OERSTED
Após várias experiências, o cientista dinamarquês Hans Christian Oersted, constatou que uma corrente elétrica é capaz de gerar um campo magnético circundante. A direção e o sentido do campo magnético podem ser determinados pela regra da mão direita.