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Socialismo

O termo Socialismo tem sido amplamente divulgado e comentado nos últimos anos. Por conta das grandes manifestações populares ocorridas no Brasil em 2013, em que milhares de pessoas foram às ruas manifestar seus desejos e indignações, diversos conceitos das ciências humanas passaram a ser utilizados de maneira quase natural, especialmente nas redes sociais. Pensando nas temáticas e questões mais comentadas sobre esse termo, trouxemos todas as informações para você tirar suas dúvidas.

Na imagem acima, vemos uma das manifestações ocorridas em 2013, que ficaram conhecidas como “jornadas de junho”, e ajudaram a popularizar conceitos como socialismo, comunismo e capitalismo.

Desde as jornadas até hoje, as informações passaram a ser produzidas e divulgadas com maior intensidade, para dar vazão à crescente busca por espaço e atenção nos meios virtuais. Entretanto, você que está se preparando para o ENEM, precisa ter cuidado redobrado para o uso desses conceitos, que serão muito importantes para sua prova. Pensando na importância desse tema para o ENEM e os demais vestibulares que você fará, vamos ver como o socialismo pode ser pensado enquanto regime econômico, político e modo de produção.

Socialismo, afinal o que é isso?

O socialismo nada mais é do que um sistema político e econômico que se desenvolveu primeiramente entre os séculos XVIII e XIX, tendo o ideal da igualdade como seu ponto central. Embora o nome do filósofo alemão Karl Marx (1818-1883)v seja diretamente relacionado aos princípios do socialismo, não é apenas no conjunto das ideias marxistas que esse conceito foi desenvolvido.

Outros teóricos – como Saint-Simon (1760-1825), Robert Owen (1771-1858), Charles Fourier (1772-1837) e Louis Blanc (1811-1882) – pensaram modelos que se opunham ao modo como ocorria o desenvolvimento industrial, baseado na desigualdade social e na exploração dos trabalhadores das fábricas. Pensando em reverter o cenário com o qual se deparavam, esses estudiosos formularam ideias e princípios que se opunham à lógica da competição e da obtenção de lucro sobre o trabalho alheio. Assim, eles condenavam também a propriedade privada e a forma de organização do Estado, que corroborava a dinâmica industrial. Para os socialistas, os poderes e as funções políticas deveriam ser ocupados pelos trabalhadores, e não pelos proprietários dos meios de produção.

Na imagem acima, vemos uma situação comum no período da revolução industrial, onde não havia nenhum tipo de regulamentação para o trabalho. Dessa forma, jornadas de atividades muito longas, baixa remuneração e trabalho infantil eram elementos constantes no cenário produtivo.

Os teóricos do socialismo defendem que o Estado, devidamente apropriado pelos trabalhadores, seria responsável por todos os aspectos da produção. Além disso, ele também seria o responsável pelo provimento de todos os serviços e necessidades das comunidades, de modo em que pudesse abarcar todos os elementos da vida social. Nessa dinâmica, todas as vantagens seriam oferecidas de forma equitativa, contrariando a lógica da competitividade entre indivíduos e grupos.

Todos esses pensadores que citamos acima estão produzindo suas ideias no contexto da Revolução Industrial, quando a precarização do trabalho e o desenvolvimento das Indústrias ocorria com toda a velocidade. Cada um deles possui um olhar específico para essa questão, que varia de acordo com suas situações de vida específicas, mas de forma geral, todos buscam alternativas teóricas para promover melhores condições de vida e trabalho para a maior parte da população. Os teóricos do chamado Socialismo Utópico tinham em comum a crença de que as mudanças sociais que transformariam poderiam ser conquistadas através da busca por um consenso razoável. Já Marx, juntamente com Engels (1820-1895) defendiam o Socialismo Científico, considerando haver uma diferença radical entre os interesses de trabalhadores e patrões, que só seria superada com uma Revolução Proletária, ou seja, uma mudança radical.

O comunismo é um estágio mais avançado do socialismo, nele não há mais a figura do Estado, pois os interesses já foram conciliados e as desigualdades suprimidas, de tal modo que cabe aos indivíduos e seus grupos manterem os diferentes aspectos da produção e da vida social como um todo. Já o capitalismo, que é o modelo predominante em nosso contexto, valoriza os elementos ligados à competição individual e coletiva. Assim, a sorte dos indivíduos está relacionada à sua capacidade objetiva de lidar com as questões da vida cotidiana e buscar os maios necessários para manter-se nela. A figura do estado pode ocupar diferentes sentidos, mas sempre de modo a priorizar a independência dos sujeitos frente aos dilemas da sua própria existência.

Questão do ENEM de 2016

Nessa questão do ENEM de 2016, podemos ver a importância de sabermos avaliar criticamente as características fundamentais de cada um dos principais modelos políticos e econômicos.  O Capitalismo, alternativa correta para a questão acima, é o sistema no qual o mercado tem papel predominante, subordinando assim grande parte das instituições sociais à sua lógica.

Depois de termos pensado um pouco sobre as definições de Socialismo, é importante continuarmos buscando em nosso material de estudo novas informações e conhecimentos. No vídeo abaixo, o Prof. Leandro Vieira fala um pouco mais sobre as idéias de Karl Marx e suas discussões a respeito das classes sociais. Se liga aí e fica de olho nas nossas redes, tem sempre novos conteúdos para ajudar na sua aprovação.