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Novo Ensino Médio: suspensão da implementação

Veio aí a notícia que todos esperavam… Ou não! No dia 05 de abril de 2023, o Ministério da Educação publicou uma portaria que suspende, por 60 dias, o cronograma de implementação do novo modelo do ensino médio. 

Os alunos que já estão no modelo do Novo Ensino Médio permanecem e não voltam para o antigo! 

A suspensão se refere ao cronograma de implementação do Novo Ensino Médio e não à suspensão do novo modelo. Mesmo com pedidos de revogação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, no último dia 06, que não pretende revogar o Novo Ensino Médio, e que a suspensão é para “aperfeiçoar” o modelo educacional.  Segundo o presidente, o programa foi apenas suspenso com o objetivo de dar tempo suficiente para discussão do modelo com a sociedade brasileira.

Como fica a prova do Enem com essa suspensão?

A prova deste ano já não passaria por nenhuma alteração, mesmo antes da decisão de suspender o cronograma de implementação da reforma. 

A reforma do ensino médio é um tema que tem gerado muita polêmica no Brasil nos últimos anos. Em 2017, foi aprovada uma reforma que trazia uma série de mudanças no currículo do ensino médio, incluindo a flexibilização do currículo e a oferta de disciplinas optativas. No entanto, em março de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a implementação do novo ensino médio em todo o País.

A suspensão foi motivada por uma ação movida pelo PSOL, que questionava a constitucionalidade da reforma. O partido alegava que a reforma havia sido homologada sem a devida participação da sociedade civil e sem a realização de estudos que comprovem sua eficácia.

A decisão do STF foi recebida com opiniões divergentes. Enquanto alguns especialistas em educação afirmaram que a suspensão foi um retrocesso para a educação brasileira, outros elogiaram a medida, afirmando que ela permitirá que sejam feitas alterações na reforma antes de sua implementação.

De fato, a reforma do ensino médio foi uma medida bastante discutida, e a suspensão pode ser vista como uma oportunidade para compensar algumas de suas diretrizes. Uma das principais críticas à reforma era a falta de clareza sobre como as escolas iriam implementar as mudanças no currículo. A reforma previa a flexibilização do currículo e a oferta de disciplinas optativas, mas não deixava claro como isso seria feito na prática. Muitos educadores argumentaram que isso poderia levar a uma maior desigualdade entre as escolas, com alguns oferecendo uma educação de maior qualidade do que outras.

Outro ponto crítico na reforma foi a falta de diálogo com a sociedade civil. A reforma foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2017, mas não passou por uma ampla discussão com a sociedade antes de sua aprovação. Muitos cuidados, alunos e pais de alunos argumentam que a reforma deveria ter sido tolerada de maneira mais ampla antes de ser aprovada.

Apesar das críticas à reforma, é importante lembrar que ela foi criada com o objetivo de melhorar a qualidade da educação no País. O Ensino Médio Brasileiro é conhecido por ser deficiente, com altas taxas de evasão escolar e baixo desempenho dos alunos em estimativas nacionais e internacionais. A reforma do ensino médio buscava enfrentar esses problemas, oferecendo uma educação mais personalizada e atraente para os alunos.

A suspensão da reforma do ensino médio pode ser vista como um momento de reflexão para o país. É importante que sejam feitas alterações na reforma antes de sua implementação, de forma a garantir que ela traga os resultados desejados. É fundamental que haja um diálogo amplo com a sociedade civil, ouvindo as opiniões de educadores, alunos e pais de alunos, para que se possa criar uma educação de qualidade para todos os brasileiros.