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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Aprenda sobre Métodos Contraceptivos Masculinos e Femininos

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS MASCULINOS

O número de maneiras através das quais os homens podem evitar a gravidez é menor que aquele que será apresentado pelas mulheres. Isto, no entanto, não reduz a sua responsabilidade durante o ato sexual, ainda mais quando se leva em conta a necessidade de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Um método cirúrgico pertinente aos homens é conhecido popularmente como vasectomia (deferenctomia). Este procedimento atua exclusivamente no bloqueio reprodutivo e consiste na secção dos canais deferentes, impedindo a passagem dos espermatozoides à uretra.

Além da vasectomia, também há preservativo masculino (camisinha masculina). Este é o principal método no combate à transmissão de DSTs, além de apresentar a maior eficácia contraceptiva dentre aqueles que aqui serão apresentados. Este dispositivo consiste de um cilindro oco de látex aberto em uma de suas extremidades na qual será introduzido o pênis. Tendo a ponta oposta mais dilatada, a camisinha apresenta um reservatório para o esperma que será eliminado durante o ato sexual, atuando assim como um método de barreira.

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS FEMININOS

Analogamente preservativo masculino, também há o preservativo feminino (camisinha feminina). Esta se diferencia da primeira pelo diâmetro maior e pela presença de dois aros de látex, um localizado em cada extremidade. Este dispositivo deve ser introduzido no interior do canal vaginal a atua como método de barreira ao impedir o contato entre os gametas masculino e feminino.

O diafragma também é um dispositivo de barreira que deve ser introduzido no canal vaginal cerca de trinta minutos antes da atividade sexual. Sua aparência é a de um anel flexível envolto por uma fina borracha que pode conter substâncias espermicidas. Se for este o caso, a ferramenta atuará de maneira química além do bloqueio físico tradicionalmente exercido.

Similar à vasectomia, as mulheres podem se submeter à laqueadura tubária. Nesta técnica são seccionadas as tubas uterinas, o que impede a passagem dos espermatozoides até os ovócitos secundários ou vice-versa. Cabe ressaltar que por se tratar de um procedimento cirúrgico que demanda a secção da parede abdominal, a laqueadura tubária é caracterizada como um método mais invasivo do que seu análogo, a deferenctomia.

O dispositivo intrauterino (DIU), por sua vez, lembra o formato da letra T e costuma ser fabricado em cobre. Esta constituição reduz a capacidade de movimentação dos espermatozoides quando o aparelho é colocado por um médico dentro do útero da mulher. Ainda, de maneira similar, o sistema intrauterino (SIU) apresenta o mesmo aspecto, mas é feito de silicone ou material similar e contém hormônios que bloqueiam a ovulação. A vantagem destes métodos em relação aos demais é sua reversibilidade e durabilidade – até dez anos.

As pílulas anticoncepcionais intervem através de sua composição hormonal de estrogênio e progesterona. O que acontece é que, quando ingeridos regularmente durante vinte e um dias, estes mensageiros sintéticos bloqueiam a produção de FSH e LH. Desta maneira, a mulher que utiliza a pílula evita os fenômenos de amadurecimento do ovócito secundário e ovulação, impedindo a ocorrência da gravidez.

A pílula do dia seguinte, por fim, é um medicamento que não pode ser usado regularmente sobre a justificativa de ter seu efeito reduzido e afetar drasticamente a saúde da mulher. Os hormônios estrogênio e progesterona também são encontrados nestes remédios, porém em dosagens muito maiores que aquelas presentes na pílula anticoncepcional de uso diário. Assim, quando ocorre uma relação sexual sem proteção, a mulher pode ingeri-la e seu efeito contraceptivo será relacionado ao período do ciclo menstrual em que a mulher se encontre. Quando a pílula do dia seguinte é ingerida na primeira metade do ciclo menstrual (antes da ovulação), ocorre uma alteração do ambiente vaginal e uterino que reduz a motilidade dos espermatozóides por alterar a consistência do muco produzido pelo corpo feminino. Quando a pílula é utilizada durante a segunda metade do ciclo menstrual (após a ovulação) seu efeito depende da elevação súbita dos níveis hormonais o que faz com que, após a redução natural da concentração destes hormônios na corrente sanguínea, o corpo da mulher seja estimulado à menstruar, eliminando a possibilidade de gravidez.

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